Que a tecnologia foi um grande salto pra muita coisa na vida das pessoas, não há duvidas, mas há coisas, sensações e sentimentos que o avanço tecnológico não pode oferecer às pessoas. Os smartphone, tablets, smart TV, jogos, redes sociais, desde crianças ainda bem novinhas até idosos de todas as classes sociais, todos "vivem" on-line, porém cada vez mais desconectados um do outro no convívio social, na vida real. Era um fim de semana como tantos outros, mais precisamente o domingo de Ramos de 2017, mas a diferença foi a conexão. Crianças brincando na rua, cena cada vez mais rara. Duas famílias distintas, em uma, a avó estava no controle, uma senhora de aproximadamente 55 anos, na outra família, um pai na casa dos 40 anos. A boa notícia? Não havia nada de tecnologia entre eles. De um lado da rua o pai observava as crianças brincarem com bolhas de sabão, observando-as estourar ou sumir enquanto subiam levadas pelo vento. Do outro lado da rua, crianças pulavam corda, em uma das pontas estava a avó. Mais espetacular que isso foi ver a senhora passar a corda para uma das crianças e começar a pular corda também. Uma cena incrível e impagável. E o que havia em comum entre as famílias? Sorrisos, gargalhadas, alegria de verdade. Tudo sem tecnologia, tudo como antigamente, tudo como deve ser: momentos em família. Tudo puro e simples, sem interferências, sem toques na tela ou no controle do jogo. Toque de gente em gente, toque na pele, no coração, na alma.
Por Francis Airon
Imagens: Internet
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