Em outros tempos, na hora de
viagens urgentes durante a noite, um dos nomes mais lembrados em Venturosa era
o de Seu Estêvão que morava numa casa que hoje é o Bar de Valmiro, vizinho ao
armazém e à casa de Joãozinho Tenório e Dona Lúcia. A fachada da 1ª Igreja
Batista de Venturosa permanece a mesma, talvez seja um recado para não nos
esquecer dos bons tempos de outrora. Não esqueço as músicas de Milionário e Zé
Rico tocando na oficina de Toinho de Marina e do ronco dos motores trabalhando
na serraria de Bezinho. Como toda criança, recordo da minha curiosidade quando
ia comprar leite na casa de Ione e dava uma espiada no portão lateral da casa
de Seu Adalberto para ver as cotias que criavam. Por falar em Seu Adalberto,
guardo em minha memória a sua imagem sentado ou na calçada de sua casa ou
embaixo do pé de algaroba na Rua Manoel Joaquim da Silva. Outra recordação boa
era que toda madrugada ouvia-se o motor da forrageira trabalhando lá em Ione. Na
Rua do Barro Branco como não recordar da presteza, da bondade de Dona Maria
Lenice Tenório, uma das pessoas mais queridas de nossa história. Quantas vezes
alimentei as carpas do imenso tanque de Seu Jó Caxiado e, ao ver os quadros
pintados por Joelma Caxiado até sonhava em ser pintor também. Lembro-me de Seu
Lulu pai de Luluilton com sua alegria, educação e do vozeirão ao saudar as
pessoas na rua. Também recordo da simplicidade e simpatia de Seu Ciço e Dona
Leuzinha, pais de Lurdinha de Faísca. E a padaria de Seu Severino Cazuza na
época em que se embalava os pães com aquele papel amarronzado. Por está no
mesmo local até hoje e quase do mesmo jeito, pode-se dizer que um dos símbolos
da rua é a Congregação Cristã do Brasil. Fui, muitas vezes, encomendar ou
buscar cocadas na casa de Dona Mariinha, mãe de Joelson e Joédson. Onde
funciona atualmente a Escola Pequeno Príncipe era a casa de Seu Zé Cachoeira.
Vale lembrar que depois da casa da mãe de Denildo (DB) as casas eram poucas e
mais embaixo ficavam os Sítios de Seu Zizi e de Seu Tão. Da Rua Miguel Xandú,
lembro de Seu Chicó e Dona Terezinha e também de “Nego” Demir. Na Rua Barbosa
Lima lembro da relojoaria de Seu Gilberto, da casa de Dona Wanda e Seu
Dioclécio que mantém sua aparência original, onde tinha um cachorro imenso
vigiando a casa, lembro que o prédio onde hoje funciona a Secretaria de Saúde
tinha um muro de meia parede e que lá já funcionaram o Posto telefônico e a Secretaria
de Educação. Ainda lembro de Bodinho. Na Rua Barbosa Lima ainda tem uma casa
que também nos remete ao passado, é a casa que fica entre a casa do senhor Rui
Moreno e a casa de Juciê da farmácia. Sem falar que nessa rua também fica o
início ou o fim da rodovia PE-217, a tão conhecida pista dos buracos. Venturosa
cresceu e os tempos mudaram!
VENTUROSA-PE
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